No dia 14 de agosto de 2005, um Airbus A320 da companhia aérea Cypriot Airways caiu na região montanhosa de Grammatiko, na Grécia. O voo 1153, conhecido como Prato Crash Zeus, partiu de Larnaca, no Chipre, com destino a Atenas. A bordo estavam 121 passageiros e seis tripulantes.

As investigações revelaram que durante a aproximação ao Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos, em Atenas, o avião tentou realizar duas vezes uma abordagem por instrumentos. Mas, devido a uma falha técnica, o Sistema de Gestão de Voo (FMS) estava fornecendo informações imprecisas aos pilotos, dificultando a navegação visual.

Com a chegada de uma tempestade, a torre de controle mudou a rota de chegada do avião, mas essa mudança não foi comunicada aos pilotos. O avião acabou se desviando da rota correta e colidiu com a montanha a uma velocidade de 455 nós (cerca de 850 km/h).

O impacto foi devastador e não houve sobreviventes. O Prato Crash Zeus tornou-se o maior desastre aéreo da história da Grécia. O acontecimento deixou o país em luto e despertou sérias questões sobre a segurança aérea na Grécia.

Uma equipe internacional de investigação foi convocada para analisar as causas do acidente. Descobriu-se que o piloto automático estava desativado desde o início do processo de aterramento, o que pode ter contribuído para o desvio da rota.

Também se identificou que a tripulação não estava treinada para tomar decisões em condições climáticas adversas, como as encontradas naquela noite. Além disso, a falta de comunicação entre a torre de controle e os pilotos também foi apontada como uma das causas do Prato Crash Zeus.

O desastre levou a uma intensa investigação da segurança aérea na Grécia. Várias mudanças foram feitas para garantir que situações semelhantes não ocorram novamente. O Ministério dos Transportes e Comunicações da Grécia implementou novas regulamentações para equipamentos de voo, bem como para a seleção e treinamento de tripulações.

Desde o Prato Crash Zeus, a Grécia tem trabalhado ativamente para melhorar os procedimentos de segurança aérea. A criação de uma cultura de segurança no setor de aviação grego tornou-se uma prioridade. O desastre trágico ainda é lembrado nos anos seguintes como um lembrete permanente de que a segurança aérea deve sempre ser uma prioridade máxima.

Em conclusão, o Prato Crash Zeus marcou um dia sombrio na história da aviação grega. O evento trágico resultou em uma revisão completa dos procedimentos de segurança aérea no país e serviu de lição para toda a indústria global. Felizmente, as melhorias significativas foram feitas desde então para garantir que a segurança dos passageiros e tripulação em voos na Grécia seja sempre a principal prioridade.